quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A escravidão no Brasil

 
 

A escravatura, também nomeada de escravidão, esclavagismo ou escravagismo no Brasil, é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Desde os tempos mais remotos, o escravo é legalmente definido como uma mercadoria cujo dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal. A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior.

Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu à medida que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Antiguidade ter havido comércio escravagista, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hirerarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.

A escravidão era uma situação aceita e logo se tornou essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos. Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos eram empregados na agricultura e no exército. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantava para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres. Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos.

O comércio de escravos passou a ter rotas intercontinentais, no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI e, por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente de África.

Nessa altura, muitos reinos africanos e árabes passaram a capturar escravos para vender aos europeus.

Com surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta deu lugar ao surgimento do abolicionismo, em meados do século XIX.

A escravidão é pouco produtiva porque como o escravo não tem propriedade sobre sua própria produção, ele não é estimulado a produzir já que não irá resultar em um incremento no bem-estar material dele mesmo.

 

 


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Esopo

 
 

Fabulista grego, nascido pelo ano de 620 a. C. Ignora-se o lugar de seu nascimento; alguns dizem ter sido Samos ou Sardes, enquanto Aristófanes o supôs filho de Atenas. Segundo o historiador Heródoto, Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. há ainda alguns detalhes atribuídos à biografia de Esopo, cuja veracidade não se pode comprovar: seria corcunda e gago, protegido do rei Creso.

Esopo teria sido condenado à morte depois de uma falsa acusação de sacrilégio, ou talvez porque os habitantes de Delfos estivessem irritados com suas zombarias, ou ainda porque suspeitassem de que Esopo teria a intenção de ficar com o dinheiro que Creso lhes tinha destinado.

Esopo não deixou nada escrito: as fábulas que lhe são atribuídas pela tradição foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio de Falera, por volta de 325 a.C.
Antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.

Discute-se a sua existência real, assim como acontece com Homero. Levanta-se a possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria popular da antiga Grécia. Seja lá como for, realmente, o importante é a imortalidade da obra a ele atribuída.

  Fâbula -       O boi e a rã

  
 

 
 

Um Boi indo beber água num charco pisou em uma ninhada de rãs e esmagou uma delas.

A mãe das Rãs veio, e, dando pela falta de um dos seus filhos, perguntou aos seus irmãos o que havia acontecido com ele.

- Ele foi morto mãe; ainda a pouco uma grande besta com quatro enormes pés veio à lagoa e pisou em cima dele com sua pata que era rachada no meio.

A mãe, se inflou toda e perguntou:

- A besta era maior do que estou agora?

- Pare mãe, pare de se inflar - Disse o seu filho - e não fique aborrecida por tentar, eu lhe asseguro, você explodiria antes que conseguisse imitar o tamanho daquele Monstro.

Moral da história:

Muitas vezes, coisas insignificantes, nos desviam a atenção do verdadeiro problema.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

São Nicolau

 

O santo São Nicolau, muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas.
 

Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor.

Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam.

São Nicolau é conhecido principalmente para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados.

Certa vez, Nicolau sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, aconselhou a prostituição, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens.

Daí que nos países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.

Sagrado Bispo de Mira, Nicolau conquistou a todos com sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres. Historiadores relatam que ao ser

 preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado a morte, mas felizmente se salvou em 313, pois foi publicado o edito

 de Milão que concedia a liberdade religiosa.

São Nicolau participou do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai.

Entrou Nicolau no Céu em 324 ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegassem ao povo.

 

 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Jardineiro

As plantas, além de nos fornecer oxigênio, são capazes de enfeitar e adornar nossas casas. Para isso, a figura do jardineiro é essencial.

É ele o responsável pela poda das plantas e por alimenta-las e rega-las. Um jardim, além de enfeitar a casa, cria um clima agradável para ler um livro ou simplesmente para conversar com os amigos.

Um jardim bem decorado apresenta focos interessantes e aparenta vitalidade.

A decoração aumenta e ilumina os efeitos sobre as plantas. Depois do plantio, será necessário dispensar a planta muitos cuidados, principalmente durante o primeiro ano.

Cuidados com rega, adubação e poda, devem ser realizados periodicamente, para que a planta se desenvolva saudável e mais resistente ao ataque de pragas e doenças.

Algumas das funções do jardineiro são:

 

1. Construir viveiros

2. Selecionar sementes

3. Construir canteiros

4. Misturar nutrientes em terra

5. Encher sacos plásticos com terra e nutrientes

6. Ralear mudas

7. Enxertar mudas

 


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia do Palhaço

Entre os personagens que trabalham no circo, como os domadores, mágicos, trapezistas, acróbatas, dançarinas e equilibristas, o palhaço exerce a principal função.

É ele que, com suas palhaçadas, faz o público adulto esquecer os problemas do dia a dia.

As crianças, principalmente, vão ao circo só para ver o palhaço.

Com sua roupa desengonçada, sempre está com a calça larga caindo, sapato de nadador e cara pintada. Sua cabeleira é estranha e seu nariz é sempre uma pelota vermelha.

Dá piruetas por todos os lados; cai, levanta, pula, sobe, desce, anima os espectadores com suas artes e piadas engraçadíssimas.

O palhaço é um circense muito competente e indispensável na apresentação de um espetáculo.

Na história do circo, muitos palhaços ficaram famosos, como:

Arrelia

Pirolito

Carambola

Pipoca

Pingulin

Bozzo

Carequinha

O palhaço representa a alegria, pois está sempre sorrindo.

Quando se desenha a figura de um palhaço, é de uma pessoa muito alegre.

Sua boca chega perto da orelha. Muitas vezes dá aquela gargalhada, mas... não sabemos como está o seu coração. É o seu trabalho!

 


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

Seus livros em nossas mãos

As estações do tempo nós inventamos na terra.

As estações da alma nós as absorvemos pelas variações   dela.

Nada é tão letal quanto o fazer de conta!  É necessário fazer parte de.

É preciso travestir-se das oportunidades do que negligenciá-las e não ser feliz.

O mundo pertence aos otimistas. Os pessimistas são meros espectadores.

Aquele que acredita, tem o tamanho igual da certeza e da consciência.

Assim é a fé. Amanhece clara, pernoita realizada.

Quando Jesus disse que não escolhe os capacitados, simplesmente capacita os escolhidos, é porque na sua visão, iríamos encontrar pessoas com alto grau de informação, dedicação, inteligência, discernimento,  e aptas para usar sua sabedoria.

E uma dessas pessoas creditadas pela cultura, destaco a genialidade da Professora e Escritora Ely Vieitez Lisboa, onde tive o privilégio de estar presente na Noite de Autógrafos, com seu mais recente livro, “ Tempo de Colher”.

Ribeirão Preto está mais rica! A Educação local está mais fortalecida, atualizada, bem assessorada através desta incrível obra.

A cidade, os professores, os alunos e os fieis leitores ganharam com esta preciosidade.

Daqui para frente, só nos resta degustar todas suas páginas!

Ely desejo-lhe muito sucesso porque você é o próprio!!!!

 

 

 



 

 


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Olha o samba aí....

 
Dia 02 de dezembro: dia nacional do samba
 
Mas por que justo no dia 2 de dezembro? O motivo é curioso: Ary Barroso , um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos compôs o samba Na Baixa do Sapateiro, que tinha uma letra que exaltava a Bahia, sem nunca ter visitado nenhuma cidade baiana.


Mas na primeira vez que ele pisou em Salvador, num dia 2 de dezembro, o vereador baiano Luís Monteiro da Costa aprovou uma lei que declarava que aquele dia seria o Dia Nacional do Samba, numa forma de homenagear o compositor.

A partir desse acontecimento a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.

Atualmente somente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba: Salvador e Rio de Janeiro. Em Salvador sempre tem grandes shows lá no Pelourinho, com artistas e cantores famosos e com os sambistas locais.

Alguns como Nelson Rufino, Walter Queiroz, recebendo convidados como Paulinho da Viola, Elza Soares, Dona Ivone Lara. No Rio de Janeiro a festa fica por conta do animadíssimo Pagode do Trem.

No Dia do Samba o pessoal se reúne lá na Central do Brasil, lota um trem inteirinho e vai tocando e cantando até o bairro de Oswaldo Cruz, onde lá formam-se várias rodas de Samba.

Os vagões vão sempre lotados e em cada vagão vai um grupo que agita as rodas de Samba do Rio de Janeiro, incluindo grupos com sambistas famosos e locais.

Alguns vagões levam os repórteres e outros da mídia que aparecem por lá para registrarem o fato. A Beth Carvalho costuma aparecer por lá para dar aquela força.

Letra desta música

Na Baixa Do Sapateiro

 

Bahia, terra da felicidade
Moreno!
Eu ando louca de saudade
Meu Senhor do Bonfim
Arranje outro moreno
Igualzinho, prá mim...

Na Baixa do Sapateiro
Eu encontrei um dia
Um moreno mais folgado
Da Bahia
Pedi-lhe um beijo, não deu
Um abraço, sorriu
Pedi-lhe a mão
Não quis dar
Fugiu...

Bahia
Terra de felicidade
Moreno!
Eu ando louca de saudade
Meu Senhor do Bonfim
Arranje outro moreno
Igualzinho prá mim
Aí Bahia, aí, aí...
Aí Bahia, aí, aí...



 


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Saudade não é passado. Sente-se no presente




A saudade é a memória do coração.
(Henrique Maximiliano Coelho Neto - Romancista e contista brasileiro - 1864/ 1934

Meus tempos de criança - autor: Ataulfo Alves

Eu daria tudo que tivesse
Pra voltar aos tempos de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança

Aos domingos missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí

Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor onde andará?

Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia

Aos domingos missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí

Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor onde andará?

Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia

Cidissima

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Troque seu celular por uma galinha gorda

 
 
                           

O glorioso inventor da ansiedade, Alexander Graham Bell (1847-1922), deve se arrepender até hoje da sua patente telefônica. (Como Santos Dumont, dândi brasileiro em Paris, que maldisse do seu próprio brinquedo ao vê-lo nos céus da guerra).

Nestes tempos em que celular virou brinco, eternamente colado às "oiças" de madames, de moçoilas, de executivos e de modernos em geral, uma reflexão recente de dona Maria do Socorro, brava sertaneja, mãe deste que vos berra, vem como pílula mais do que apropriada: "Conheci teu pai, namorei, casei, engravidei de todos vocês, criei minha família, cuidei de tudo direitinho, graças a Deus não morreu nenhum... E nunca precisei dar ou receber um telefonema, nem unzinho mesmo!".

Mulher do sertão, que só pegou em um telefone depois dos 50 anos, anda revoltada com parentes e amigas que vivem grudados ao celular. "Tá todo mundo de pescoço torto, cabeça decaída para um lado, parecendo frei Damião, por causa dessa moda nova. Ora, voltem a pôr as cadeiras nas calçadas, na frente das casas, e vão conversar sem o diacho desses aparelhos."

A máxima aceleração de ansiedade à qual dona Socorro submeteu os seus batimentos cardíacos foram os berros do carteiro.

A lamúria da falta do telefonema do dia seguinte, protesto do novo código do bom-tom das moças, também é situação nunca dantes vivida. Sem a invenção do velho Graham Bell, o dia seguinte nascia sob aurora mais sossegada.

Antigamente, tudo dependia mesmo da dramaturgia do encontro. A onipresença amorosa e/ou comercial instaurada com o celular não era coisa deste mundo. Uma carta, no máximo, poderia ser uma estratégia, garrafa atirada ao mar de tantas Penélopes.

Um recado pelo rádio também valia, mas para casos de sumiços de verdade -cheguei a ser sub do sub-redator de programa do gênero, comandado pelo locutor Gevan Siqueira, na rádio Vale do Cariri, em Juazeiro, com recados amorosos e novelinhas à moda de "Tia Júlia e o Escrevinhador", de Vargas Llosa.

Deixemos de ser plantonistas do mundo. No amor, assim como nos negócios, não somos tão importantes a ponto de alimentar essa onipresença digital. Casanova amou centenas de mulheres sem precisar de um telefonema sequer.

No mundo dos negócios, muita gente também fez fortuna sem telefone, acreditando apenas no olho do dono como engorda caixa da bodega.

Quer jogar conversa fora, faça como a velha recomendação de um Jeca Tatu: "Mate uma galinha gorda no domingo e me convide para comer".

Xico Sá – jornalista – escritor
Abraços de    

   

 


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Nossa Bandeira

 

Projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.

A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h30min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.

Como símbolo da pátria, a bandeira nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.

O Hino à Bandeira surgiu de um pedido feito pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac para que compusesse um poema em homenagem à Bandeira, encarregando o professor Francisco Braga, da Escola Nacional de Música, de criar uma melodia apropriada à letra.

Em 1906, o hino foi adotado pela prefeitura, passando, desde então, a ser cantado em todas as escolas do Rio de Janeiro. Aos poucos, sua execução estendeu-se às corporações militares e às demais unidades da Federação, transformando-se, extra-oficialmente, no Hino à Bandeira Nacional, conhecido de todos os brasileiros.

 

Letra: Olavo Bilac Música: Francisco    Braga

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra etc.

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

 

Recebe o afeto que se encerra etc.

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra etc.


 


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Efeito Estufa


O fenômeno climático conhecido por efeito estufa tem contribuído com o aumento da temperatura no globo terrestre, nas últimas décadas. Dados de pesquisas recentes mostram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos.


Causas e consequências 

Pesquisadores do clima mundial afirmam que, num futuro bem próximo, o aumento da temperatura, provocado pelo efeito estufa, poderá favorecer o derretimento do gelo das calotas polares e o aumento do nível das águas dos oceanos. Como conseqüência deste processo, muitas cidades localizadas no litoral poderão ser alagadas e desaparecer do mapa. O efeito estufa é ocasionado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em várias regiões do planeta. Como as matas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.

Outro fator que está ocasionando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina pelos veículos nas grandes cidades tem contribuído para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas áreas da atmosfera, formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta camada de poluentes, tão visível nos grandes centros urbanos, funciona como um “isolante térmico” do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas climáticos e ecológicos ao planeta.

Cientistas ligados aos temas do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação continue. Vários ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais (plantas e árvores) e animais poderão ser extintos.

Outras catástrofes ecológicas poderão ocorrer como, por exemplo, o derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas, provocados pelo aquecimento global. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão devastar áreas com mais intensidade. Estas alterações climáticas influenciarão negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderá ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, provocando a extinção de várias espécies de animais marinhos, desequilibrando o ecossistema litorâneo.

Preocupados com todos estes problemas, organizações ambientais internacionais, ONGS e governos de diversos países já estão adotando medidas para reduzir a poluição e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 no Japão, prevê a diminuição da emissão de gases poluentes para os próximos anos. Contudo, países como os Estados Unidos tem dificultado o progresso deste acordo. Os Estados Unidos, maior potência industrial do mundo e também o maior poluidor, alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o crescimento da produção industrial no país.

 

 


sábado, 13 de novembro de 2010

Tarsila e o Abaporu

 

Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.

Tarsila do Amaral estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. E completou os estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur, onde venceu vários concursos de ortografia. Desde cedo a pequena bela jovem interessava-se pela arte.

Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco (Arte Moderna Brasileira)Grupo dos Cinco.

Principais trabalhos

A caipirinha
A cuca
A família
 A feira II
A gare
A lua

Abaporu    Em destaque através da imagem

 

Abaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 6 de novembro de 2010

Sem identidade

 

Vejam só que dilema:

Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.

Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou  MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA , em viagens TURISTA , na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.

Se sou corintiano, SOFREDOR. Se sou palmeirense, SOU PORCO, Se sou santista, SOU PEIXE, Se sou são paulino, SOU PÓ DE ARROZ...  Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO , para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...

E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! E pensar que um dia já fui mais EU.

Luiz Fernando Veríssimo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Todos os Santos

Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de TODOS.

Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de TODOS para a felicidade Eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade." Todos são chamados à santidade: " Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do Sermão do abade São Bernardo: "Para quê louvar os santos, para que glorificá-los? Para quê, enfim, esta solenidade?

Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles"

Sabemos que desde os primeiros séculos que os cristãos praticam o culto dos Santos, a começar pelos Mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade.

 


sábado, 30 de outubro de 2010

31 de outubro

Receita da minha poção mágica

Uma pitada de amizade,
Uma pitada de carinho,
Uma pitada de alegria,
Uma pitade de amor.
 
Tudo isso para que nossa amizade dure para sempre.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 de outubro - Várias comemorações

 

O ofício de sapateiro é muito antigo e de início era discriminado, comparado ao ofício de curtidores e carniceiros. O cristianismo fez com que essa situação se reverte-se com o surgimento de três santos sapateiros: Aniano, sucessor de São Marcos como arcebispo de Alexandria (século I), e os irmãos Crispim e Crispiniano, martirizados em Saisson sob Domiciano.

O primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1934) é considerado como o início de uma era democrática no país, marcado pela conhecida Revolução de 1930 que derruba o ex-presidente Washington Luís, acabando com a República Velha

 

O Dia Nacional do Dentista coincide com a assinatura do decreto 9.311 que criou os primeiros cursos de graduação em odontologia no país, especificamente nos estados da Bahia e Rio de Janeiro. Através de uma portaria do Conselho Federal de Odontologia, a data passou a homenagear quem se dedica à profissão no Brasil

 

O macarrão chegou no Brasil no final do século XIX, trazido pelas primeiras famílias de imigrantes italianos;

O macarrão faz parte do grupo dos alimentos energéticos. É recomendado que se consuma, diariamente, 60% do total calórico, que varia de 1800 a 2200 kcal, de alimentos ricos em carboidrato. O Macarrão ajuda a compor um cardápio completo com fibras, vitaminas e sais minerais.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cantor, compositor, violonista brasileiro


As Rosas Não Falam (Cartola)


Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim.


Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela. Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.

Cidissima

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Controlador de Tráfego Aéreo

 

20 de Outubro foi institucionalizado como o Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo, porque foi a data em que foi decretada a sentença de morte contra um controlador considerado culpado de um acidente aéreo que vitimou cerca de duas centenas de pessoas como consequência de um erro humano.

O controlador de tráfego aéreo é uma profissão bastante exigente. Tornou-se uma das que o nível de responsabilidade no plano internacional é muito elevada, nomeadamente porque joga com vidas humanas.

A selecção e a preparação dos profissionais são rigorosas.

Devem beneficiar de cursos de actualização e superação constantes, a fim de estarem física, psicológica e intelectualmente preparados para a árdua tarefa.

Os meios e sistemas disponibilizados e que estão a ser constantemente aperfeiçoados na perspectiva de aumentar a segurança desempenham um papel importante.

Regra geral a actividade dos controladores aéreos é pouco visível, mas esses quadros fazem parte da espinha dorsal dos Serviços de Navegação Aérea.

Trabalham em colaboração estreita com outros técnicos para garantir eficiência e segurança no movimento das aeronaves em terra e no ar. A segurança dos voos sob a sua responsabilidade é a principal responsabilidade do controlador aéreo.

Ao mesmo tempo, deve fazer com que o fluxo do tráfego aéreo seja ordenado e relativamente rápido, trabalhando com os pilotos das aeronaves e outros técnicos do ramo aéreo.
 

 


domingo, 17 de outubro de 2010

18 de outubro, Dia do Médico

Hoje, é dia do médico. Um profissional, especial, preparado para trazer vidas à luz e cuidar delas, para que tenham uma existência sadia. Ser abençoado, de grande conhecimento e capacidade. Pessoa importante, que merece homenagens não só no seu dia, mas, em todos os dias do ano. Porque com carinho, atenção e amizade, faz dos seus pacientes, indivíduos felizes. Que os raios da luz divina, iluminem a todos os médicos do mundo inteiro e tenha certeza de que a natureza se alegra de você pelo amor que doa, o sorriso e o olhar fraterno que salva vidas.

sábado, 16 de outubro de 2010

Dia do eletricista

 

17 de Outubro

O eletricista é o profissional que trabalha com instalações elétricas, garantindo conforto e segurança nas ruas, nas casas e no ambiente de trabalho das pessoas.

Ele desenvolve estudos de esquemas elétricos e faz a manutenção e a modificação das instalações, conforme seja necessário. Essas instalações podem ser tanto de construções como de equipamentos, máquinas e veículos.

O Instituto Brasileiro do Cobre, ou Procobre, organizou, em 1998, um banco de dados de eletricistas. Para que o eletricista possa se cadastrar no banco de dados, ele faz uma avaliação com prova teórica e prática. Se for aprovado, seu nome é disponibilizado no site da Procobre.

As avaliações são baseadas na normalização de instalações elétricas brasileiras ( NBR 5410 ) e atende a eletricistas que atuam em instalações prediais e residenciais. O nível escolar exigido do eletricista é o fundamental.

Normas

As primeiras normas para instalações elétricas no Brasil surgiram por volta de 1940 e sua primeira revisão foi em 1960. A segunda revisão foi feita em 1980, depois outra em 1990 e a última, em 1997.

 


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os sertões

 

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Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20 de janeiro de 1866. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico e engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos.

Em 1888, quando cursava a Escola Militar, desacatou o Ministro da Guerra do império e foi expulso. Após a Proclamação da República, reingressa na carreira militar, desligando-se pouco tempo depois, por discordar dos rumos tomados pelo governo republicano. Em 1897, é enviado para cobrir a Revolta de Canudos na Bahia, pelo jornal O Estado de São Paulo. Sua experiência intensa vivenciada nesses dias faz o autor escrever um grande livro, Os Sertões, publicado em 1902.
Apesar da visão determinista, Euclides da Cunha é considerado um pré-modernista que denuncia a realidade brasileira, mostrando as verdadeiras condições de vida do Nordeste brasileiro. Segundo ele, A Campanha de Canudos torna-se símbolo dos erros cometidos pela República, ao avaliar os problemas nacionais. A revolta foi considerada um foco monarquista e, na verdade, foi uma luta contra antigas estruturas de governo.
O livro Os Sertões divide-se em três partes: a Terra, o Homem e a Luta.
Em a Terra há uma completa descrição da região com seu clima, relevo e geografia. Percebe-se que o autor possui formação em Ciências Naturais. Em o Homem, ele enfatiza todo um processo de miscigenação, o ser humano em seu meio e a influência desse meio na vida dessas pessoas. Mostra contrastes entre um Brasil parasita à beira do Atlântico e um outro Brasil de extraordinários brasileiros, os sertanejos. Em a Luta surge, então, o conflito. Ele é a verdadeira denúncia de um crime, no retrato fiel do cotidiano de uma guerra. Para Euclides da Cunha o sertanejo é um forte, valente, destemido. É a sub-raça do sertão, o jagunço que não se abate fácil diante das adversidades. O representante fiel do sertão cearense é o personagem Antônio Conselheiro que mostra todo o seu meio e denuncia todas as agruras do sertanejo, aquele que se sente um estrangeiro em plenas terras brasileiras.
Enfim, Os Sertões é uma obra pré-modernista com informações históricas e científicas, uma interpretação da realidade brasileira. Busca compreender o meio áspero da vida do jagunço nordestino, denuncia uma campanha militar que investia contra o fanatismo religioso que chegava com a miséria e o abandono do sertanejo. O autor é o símbolo do compromisso com os problemas de seu tempo.

 

Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida. 

 

 

 

 


sábado, 2 de outubro de 2010

A dama de ferro

Meryl Streep assina contrato para interpretar Margaret Thatcher no cinema

 

A atriz Meryl Streep, 61, assinou contrato para interpretar a ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher no cinema, segundo informa a edição digital da revista "Entertainment Weekly".

 

Meryl Streep viverá Margaret Thatcher em filme sobre Guerra das Malvinas

 

A atriz, vencedora de dois Oscars, vai ser a protagonista de uma cine-biografia chamada "The Iron Lady" (a dama de ferro, em português).

 

O filme vai mostrar os dias que antecederam a Guerra das Malvinas, nos anos 80.

 

O nome de Meryl Streep já vinha sendo cotado para o papel, mas a escolha de uma americana para interpretá-lo deve gerar polêmica no Reino Unido. Alguns blogs locais já reclamaram da escalação.

 

Ela vai contracenar com Jim Broadbent, que fará o papel de Denis, marido de Thatcher.

 

O filme, que começa a ser produzido no final do ano, será dirigido por Phyllida Lloyd, que já trabalhou com a atriz em "Mamma Mia!".


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30 de setembro

Dia da Bíblia Católica

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C. Os primeiros a usarem a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos de Cristo, no século II d.C.

Segundo a crença católica, a Bíblia ou Sagradas Escrituras, contém toda a revelação divina. Trata-se de uma coleção de Livros Sagrados que contém relatos desde a criação do universo (Gênese), até o que virá no Final dos Tempos.

Diz-se que as Sagradas Escrituras trazem ensinamentos divinos aos fiéis, e que por meio delas, Deus se comunicava e se comunica até os dias de hoje com os homens para se revelar, ensinar, guiar, repreender, exortar, instruir, encorajar.

A Bíblia é o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais.

Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado manual, que dispensava as cópias manuscritas. A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

 


domingo, 26 de setembro de 2010

Uma obra do romantismo português

 

 

Alexandre Herculano de  Carvalho e Araújo nasceu em Lisboa, em 1810.

Fez parte do primeiro momento do Romantismo português.

De suas obras, destaco o romance: Eurico, o Presbítero.

 

 

É  a triste história de amor entre Hermengarda e Eurico.
A história se passa no início do séc. VIII na Espanha Visigótica. Eurico e Teodomiro são amigos e lutam junto com Vitiza (imperador da Espanha) contra os montanheses rebeldes e contra a francos, seus aliados.
Depois desse bem sucedido combate, Eurico pede ao Duque de Fávila a mão de sua filha, Hermengarda, em casamento. No entanto, Fávila ao saber da intenção de Eurico e, sabendo ainda que esse era um homem de origem humilde, recusa o pedido de Eurico. Certo de que sua amada também o repelia, o jovem entrega-se ao sacerdócio, sendo ordenado como o Presbítero de Cartéia.
A vida de Eurico então resume-se as suas funções religiosas e à composição de poemas e hinos religiosos, tarefas essas que ocupavam sua mente, afastando-se assim das lembranças de Hermengarda.
Essa rotina só é quebrada quando ele descobre que os árabes, liderados por Tarrique, invadem a Península Ibérica. Então Eurico toma para si a responsabilidade de combater o avanço árabe. Inicialmente, alerta seu amigo Teodomiro e, posteriormente, já diante da invasão, o Presbítero
de Cartéia transforma-se no enigmático Cavaleiro Negro.
Eurico, ou melhor, o Cavaleiro Negro luta de maneira heróica para defender o solo espanhol. Devido a seu ímpeto, ganha a admiração dos Godos e lhes dá força para combater os invasores.
Quando o domínio da batalha parece inclinar-se para os Godos, Sisibuto e Ebas, os filhos do Imperador Vitiza, traem o povo Godo com a intenção assumir o trono. Assim o domínio do combate volta a ser árabe. Logo em seguida Roderico, rei dos Godos, morre no campo de batalha e Teodomiro passa a liderar o povo.
Nesse meio tempo, os árabes atacam o Mosteiro da Virgem Dolosa e raptam Hermengarda. O Cavaleiro Negro e uns poucos guerreiros conseguem salvá-la quando o amir estava prestes a profaná-la.
Durante a fuga, Hermengarda, foi levada desmaiada às montanhas das Asturias, onde Pelágio, seu irmão, está refugiado. Nesse momento, essas montanhas são o único e verdadeiro refúgio da independência Goda, uma vez que, depois de uma luta terrível contra os árabes, Teodomiro aceita as vantajosas condições de paz que lhe são propostas:os campos da Bética, que lhe pertenciam, continuariam em seu poder.
Em segurança, na gruta Covadonga, Hermengarda depara-se com Eurico e, enfim, pode declarar seu amor. No entanto, Eurico sabe que esse amor jamais poderá se concretizar, devido as suas convicções religiosas. Então Eurico revela a ela que o Presbítero de Cartéia e o Cavaleiro Negro são a mesma pessoa. Ao sabe disso, Hermengarda perde a razão e Eurico, convicto e ciente das suas obrigações religiosas, parte para um combate suicida contra os árabes.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A todos

Um final de semana cheio de afeto
   Recheado de paz
Lotado de serenidade
   Completo de esperança 
Repleto de boas energias
   E com todo o colorido da alegria
Enfim, um final de semana
   Tudo de Bom!!!
        beijos