quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A escravidão no Brasil

 
 

A escravatura, também nomeada de escravidão, esclavagismo ou escravagismo no Brasil, é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Desde os tempos mais remotos, o escravo é legalmente definido como uma mercadoria cujo dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal. A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior.

Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu à medida que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Antiguidade ter havido comércio escravagista, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hirerarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.

A escravidão era uma situação aceita e logo se tornou essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos. Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos eram empregados na agricultura e no exército. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantava para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres. Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos.

O comércio de escravos passou a ter rotas intercontinentais, no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI e, por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente de África.

Nessa altura, muitos reinos africanos e árabes passaram a capturar escravos para vender aos europeus.

Com surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta deu lugar ao surgimento do abolicionismo, em meados do século XIX.

A escravidão é pouco produtiva porque como o escravo não tem propriedade sobre sua própria produção, ele não é estimulado a produzir já que não irá resultar em um incremento no bem-estar material dele mesmo.

 

 


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Esopo

 
 

Fabulista grego, nascido pelo ano de 620 a. C. Ignora-se o lugar de seu nascimento; alguns dizem ter sido Samos ou Sardes, enquanto Aristófanes o supôs filho de Atenas. Segundo o historiador Heródoto, Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. há ainda alguns detalhes atribuídos à biografia de Esopo, cuja veracidade não se pode comprovar: seria corcunda e gago, protegido do rei Creso.

Esopo teria sido condenado à morte depois de uma falsa acusação de sacrilégio, ou talvez porque os habitantes de Delfos estivessem irritados com suas zombarias, ou ainda porque suspeitassem de que Esopo teria a intenção de ficar com o dinheiro que Creso lhes tinha destinado.

Esopo não deixou nada escrito: as fábulas que lhe são atribuídas pela tradição foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio de Falera, por volta de 325 a.C.
Antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.

Discute-se a sua existência real, assim como acontece com Homero. Levanta-se a possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria popular da antiga Grécia. Seja lá como for, realmente, o importante é a imortalidade da obra a ele atribuída.

  Fâbula -       O boi e a rã

  
 

 
 

Um Boi indo beber água num charco pisou em uma ninhada de rãs e esmagou uma delas.

A mãe das Rãs veio, e, dando pela falta de um dos seus filhos, perguntou aos seus irmãos o que havia acontecido com ele.

- Ele foi morto mãe; ainda a pouco uma grande besta com quatro enormes pés veio à lagoa e pisou em cima dele com sua pata que era rachada no meio.

A mãe, se inflou toda e perguntou:

- A besta era maior do que estou agora?

- Pare mãe, pare de se inflar - Disse o seu filho - e não fique aborrecida por tentar, eu lhe asseguro, você explodiria antes que conseguisse imitar o tamanho daquele Monstro.

Moral da história:

Muitas vezes, coisas insignificantes, nos desviam a atenção do verdadeiro problema.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

São Nicolau

 

O santo São Nicolau, muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas.
 

Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor.

Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam.

São Nicolau é conhecido principalmente para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados.

Certa vez, Nicolau sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, aconselhou a prostituição, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens.

Daí que nos países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.

Sagrado Bispo de Mira, Nicolau conquistou a todos com sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres. Historiadores relatam que ao ser

 preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado a morte, mas felizmente se salvou em 313, pois foi publicado o edito

 de Milão que concedia a liberdade religiosa.

São Nicolau participou do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai.

Entrou Nicolau no Céu em 324 ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegassem ao povo.

 

 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Jardineiro

As plantas, além de nos fornecer oxigênio, são capazes de enfeitar e adornar nossas casas. Para isso, a figura do jardineiro é essencial.

É ele o responsável pela poda das plantas e por alimenta-las e rega-las. Um jardim, além de enfeitar a casa, cria um clima agradável para ler um livro ou simplesmente para conversar com os amigos.

Um jardim bem decorado apresenta focos interessantes e aparenta vitalidade.

A decoração aumenta e ilumina os efeitos sobre as plantas. Depois do plantio, será necessário dispensar a planta muitos cuidados, principalmente durante o primeiro ano.

Cuidados com rega, adubação e poda, devem ser realizados periodicamente, para que a planta se desenvolva saudável e mais resistente ao ataque de pragas e doenças.

Algumas das funções do jardineiro são:

 

1. Construir viveiros

2. Selecionar sementes

3. Construir canteiros

4. Misturar nutrientes em terra

5. Encher sacos plásticos com terra e nutrientes

6. Ralear mudas

7. Enxertar mudas

 


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia do Palhaço

Entre os personagens que trabalham no circo, como os domadores, mágicos, trapezistas, acróbatas, dançarinas e equilibristas, o palhaço exerce a principal função.

É ele que, com suas palhaçadas, faz o público adulto esquecer os problemas do dia a dia.

As crianças, principalmente, vão ao circo só para ver o palhaço.

Com sua roupa desengonçada, sempre está com a calça larga caindo, sapato de nadador e cara pintada. Sua cabeleira é estranha e seu nariz é sempre uma pelota vermelha.

Dá piruetas por todos os lados; cai, levanta, pula, sobe, desce, anima os espectadores com suas artes e piadas engraçadíssimas.

O palhaço é um circense muito competente e indispensável na apresentação de um espetáculo.

Na história do circo, muitos palhaços ficaram famosos, como:

Arrelia

Pirolito

Carambola

Pipoca

Pingulin

Bozzo

Carequinha

O palhaço representa a alegria, pois está sempre sorrindo.

Quando se desenha a figura de um palhaço, é de uma pessoa muito alegre.

Sua boca chega perto da orelha. Muitas vezes dá aquela gargalhada, mas... não sabemos como está o seu coração. É o seu trabalho!

 


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

Seus livros em nossas mãos

As estações do tempo nós inventamos na terra.

As estações da alma nós as absorvemos pelas variações   dela.

Nada é tão letal quanto o fazer de conta!  É necessário fazer parte de.

É preciso travestir-se das oportunidades do que negligenciá-las e não ser feliz.

O mundo pertence aos otimistas. Os pessimistas são meros espectadores.

Aquele que acredita, tem o tamanho igual da certeza e da consciência.

Assim é a fé. Amanhece clara, pernoita realizada.

Quando Jesus disse que não escolhe os capacitados, simplesmente capacita os escolhidos, é porque na sua visão, iríamos encontrar pessoas com alto grau de informação, dedicação, inteligência, discernimento,  e aptas para usar sua sabedoria.

E uma dessas pessoas creditadas pela cultura, destaco a genialidade da Professora e Escritora Ely Vieitez Lisboa, onde tive o privilégio de estar presente na Noite de Autógrafos, com seu mais recente livro, “ Tempo de Colher”.

Ribeirão Preto está mais rica! A Educação local está mais fortalecida, atualizada, bem assessorada através desta incrível obra.

A cidade, os professores, os alunos e os fieis leitores ganharam com esta preciosidade.

Daqui para frente, só nos resta degustar todas suas páginas!

Ely desejo-lhe muito sucesso porque você é o próprio!!!!

 

 

 



 

 


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Olha o samba aí....

 
Dia 02 de dezembro: dia nacional do samba
 
Mas por que justo no dia 2 de dezembro? O motivo é curioso: Ary Barroso , um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos compôs o samba Na Baixa do Sapateiro, que tinha uma letra que exaltava a Bahia, sem nunca ter visitado nenhuma cidade baiana.


Mas na primeira vez que ele pisou em Salvador, num dia 2 de dezembro, o vereador baiano Luís Monteiro da Costa aprovou uma lei que declarava que aquele dia seria o Dia Nacional do Samba, numa forma de homenagear o compositor.

A partir desse acontecimento a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.

Atualmente somente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba: Salvador e Rio de Janeiro. Em Salvador sempre tem grandes shows lá no Pelourinho, com artistas e cantores famosos e com os sambistas locais.

Alguns como Nelson Rufino, Walter Queiroz, recebendo convidados como Paulinho da Viola, Elza Soares, Dona Ivone Lara. No Rio de Janeiro a festa fica por conta do animadíssimo Pagode do Trem.

No Dia do Samba o pessoal se reúne lá na Central do Brasil, lota um trem inteirinho e vai tocando e cantando até o bairro de Oswaldo Cruz, onde lá formam-se várias rodas de Samba.

Os vagões vão sempre lotados e em cada vagão vai um grupo que agita as rodas de Samba do Rio de Janeiro, incluindo grupos com sambistas famosos e locais.

Alguns vagões levam os repórteres e outros da mídia que aparecem por lá para registrarem o fato. A Beth Carvalho costuma aparecer por lá para dar aquela força.

Letra desta música

Na Baixa Do Sapateiro

 

Bahia, terra da felicidade
Moreno!
Eu ando louca de saudade
Meu Senhor do Bonfim
Arranje outro moreno
Igualzinho, prá mim...

Na Baixa do Sapateiro
Eu encontrei um dia
Um moreno mais folgado
Da Bahia
Pedi-lhe um beijo, não deu
Um abraço, sorriu
Pedi-lhe a mão
Não quis dar
Fugiu...

Bahia
Terra de felicidade
Moreno!
Eu ando louca de saudade
Meu Senhor do Bonfim
Arranje outro moreno
Igualzinho prá mim
Aí Bahia, aí, aí...
Aí Bahia, aí, aí...