quinta-feira, 14 de abril de 2011

O circo


Eu diria que a vida é um picadeiro onde cada um faz seu número circense.
A mulher, que não é a barbada, agora é siliconada, preenchendo espaços totalmente supérfluos, transgredindo a beleza natural que lhe foi outorgada.
O homem, que não é o engolidor de espadas, agora é engolidor de sapos por conta de benesses e trocas oportunas.
O trampolim local onde os ginastas fazem seus números acrobáticos, agora é o termômetro que aumenta e diminui em velocidade/luz o humor humano. Saltando em escalas variadas de acordo com a violência urbana.
Parque de diversões? Circo?
É mais uma franquia da Babilônia.