Betty Boop é uma personagem de desenho animado que apareceu nas séries de filmes Talkartoon e Betty Boop, produzidas por Max Fleischer e distribuídas pela Paramount Pictures.
Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma cinta-liga. Foi em 1930 que a personagem imigrante judaica começou sua "carreira", em Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz (Big Bands). Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações.
Entretanto, após 1934, o novo Código de Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população dos Estados Unidos da época não estava preparada. Afinal, eram tempos de Disney e seus característicos personagens infantis. Os irmãos Fleischer modificaram a imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nas telas pelo Comitê Moralizador após anos de perseguição.
Com a sua enorme sensualidade, em seus shows nos pubs nova-iorquinos, não havia mulher que não invejasse seu sex appeal, ou homens que não a cortejassem ao fim da noite. Betty Boop era assim, jeitinho ingênuo e atitudes de uma loba no cio. Betty foi um grande sucesso nas platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a Década de 1930, ela continua popular e politicamente correta atualmente pelo ar de sensualidade.
Cidissima
Um comentário:
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