terça-feira, 21 de abril de 2009

CECÍLIA MEIRELES


 


CECÍLIA MEIRELES


Poetisa brasileira, nasceu no Rio de Janeiro em 7 de janeiro de 1901. Em 1910, concluiu o curso primário e, sete anos depois diplomou-se professora primária e passou a desenvolver intensa atividade como educadora. Estudou também línguas, canto, violino. Aos dezoitos anos lançou o livro de poemas Espectros, pelo qual recebeu elogios da crítica especializada. Em 1934 organizou a primeira biblioteca infantil do país. Em 1935 foi nomeada professora de Literatura Luso-brasileira e, depois, de Técnica e Crítica Literária na Universidade do então Distrito Federal. Cecília Meireles faleceu no dia 9 de novembro de 1964, em pleno apogeu de sua atividade literária. Recebeu, post mortem, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. De fina espiritualidade, sua poesia, sem deixar de ser moderna, mergulha raízes nas essências do simbolismo, caracterizando-se, no plano formal, pela riqueza de recursos estilísticos. Obras principais: Viagem (1938); Vaga música (1942); Mar absoluto (1945); Romanceiro da Inconfidência (1953); Solombra (1964)


 


Canteiros (Música do Fagner baseada na obra de Cecília Meireles)

Quando penso em você fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade
Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento
Pode ser até manhã, cedo claro feito dia
mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa
Para correr entre os canteiros e esconder minha tristeza
Que eu ainda sou bem moço para tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço, sem ter visto a vida.


CIDISSIMA



Exercícios físicos regulares, ajudam pacientes com Alzheimer.


 


Não. Não é um convite para uma marcha de apoio às organizações que cuidam de pessoas com demência senil, a doença de Alzheimer. Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, sob a coordenação de Nicola Lautenschlager, publicaram os resultados de uma pesquisa no último número da revista Jama.



Eles queriam avaliar o real impacto da atividade física na redução da perda cognitiva mínima, o esquecimento e as dificuldades com linguagem que ainda não interferem nas atividades diárias normais, do paciente com Alzheimer.



Incluíram no estudo 138 adultos com idade acima de 50 anos e leve alteração de memória, mas sem o diagnóstico de demência. Por sorteio, esses indivíduos foram divididos em dois grupos. O primeiro era orientado para fazer exercícios físicos em casa: pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana, geralmente caminhadas. O segundo grupo continuava nos cuidados normais.



Ao cabo de seis meses, o grupo que fazia exercício físico regular apresentou melhores níveis cognitivos de memória e de capacidade mental do que o grupo sedentário. O mais interessante é que os efeitos benéficos se mantiveram até um ano após o término do estudo, mesmo para os que pararam de se exercitar. Lautenschlager recomenda, portanto, a atividade física regular, pelo menos 50 minutos de caminhada três vezes por semana, como um método eficiente, além de acessível e barato, para reduzir e retardar de forma significativa a ocorrência e a progressão da demência e do Alzheimer.



O cientista salienta que esses resultados são melhores que a maioria dos medicamentos testados até hoje contra Alzheimer. Portanto, caminhemos.



CIDISSIMA