sábado, 22 de agosto de 2009

Recentemente, surgiu nos EUA, um ...


Recentemente, surgiu nos EUA, um      Pensando bem, é verdade. Quantas não foram as vezes em que, nossos filhos, quando ligam o computador se perdem em chats e bate-papos deixando de lado as tarefas?...
Mark Bauerlein preconiza que, o excesso de informações a que as crianças e os adolescentes têm acesso hoje faz com que eles não diferenciem mais "o significativo do insignificante".

O autor que foi muito criticado pela sua tese (inclusive pela revista Newsweek) e até chamado de imbecil por alunos, se defende assim:
"os críticos não entendem o ponto central da discussão no meu livro. A discussão não é sobre as ferramentas da internet em si, mas sobre o uso delas. Quando um cientista vem me dizer que a tecnologia desafia as mentes e torna as pessoas mais espertas, esse cientista está falando do que? Do Myspace? Do Orkut?...".

Pois é, toda essa questão faz (mesmo!) lembrarmos da frase do filósofo
Umberto Eco:
"A abundância de informações sobre o presente não nos permite refletir sobre o passado (nossas origens)". E ele estava certíssimo.


livro que está causando polêmica: "The Dumbest Generation" ou, "A Geração Burra: como a Era digital está tornando os jovens mais idiotas e pondo em risco nosso futuro". O autor é Mark Bauerlein: o renomado professor de Inglês da Universidade de Emory.


 


O que ele quer dizer é que, as TVs, os videogames, os jogos, os PCs e os celulares (ou seja, todo o aparato tecnológico atualmente) está transformando os jovens em pessoas superficiais. Mesmo com todas as informações disponíveis online hoje (como nunca houve antes na história) esses jovens são incapazes de lembrar fatos históricos e relevantes, e de dar qualquer importância à questões nacionais.

Eles não lêem mais bons livros, não estudam mais, e preferem dedicar o seu tempo a vasculhar a vida dos outros e a expor as suas próprias em sites como, Orkut, Myspace ou Facebook - mandando arquivos e correntes uns pros outros como se estivessem em um delivery. Desse modo, o autor acredita que "nossa memória cultural está morrendo".

Diz o autor no livro: "o que os jovens lêem na web não acrescenta nada em termos de gramática, nem na capacidade de elaborar textos ou de embasar bons argumentos".

Cidissima