sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A ação da amizade



A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.


A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.


Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.


Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!


O egoísmo afasta as pessoas e as isola.


A amizade as aproxima e irmana.


O medo agride as almas e infelicita.


A amizade apazigua e alegra os indivíduos.


A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.


Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.


Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.


Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.


Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.


Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.


Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.


Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.


A amizade é fácil de ser vitalizada.


Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao elevo da sua fluidez.


Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.


Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.


A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Joanna de Angelis



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Consciência


É possível sim mudar o rumo das coisas, mudar o comportamento do homem, voltar às origens onde a consciência era leve, sem retoques, sem máscaras.
É possível sim começar a desapegar das doenças materiais, espirituais, buscar desafios em outras idéias, outras filosofias.
É possível sim exterminar os vícios diários da mesmice, consumismo, individualidade, negligência, omissão das dores humanas.
É possível sim ter consciência dos deveres, do comportamento, da liberdade de expressão, das tarefas, da unidade de coesão, da igualdade da legalidade.
E tudo isso nos é legado quando a educação traça um limite entre o permitir e o ser respeitado.

"A consciência é o melhor livro de moral e aquele que menos se consulta”.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Certas lembranças perduram para sempre



O medo, a opressão, o desprezo, a fome, a miséria, a violência, a negligência.
Lancetadas desumanas, impressões digitais marcadas num corpo impúbere.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

14 de setembro - O Dia Da Cruz



A cruz é um dos maiores símbolos da Igreja Católica, pois é a memória permanente do sacrifício de Cristo no calvário e da salvação que ele alcançou.
Os católicos também fazem o sinal da cruz para evocar o Pai (Deus), o Filho (Jesus) e o Espírito Santo para iniciar uma oração, quando se encontram diante de um altar, em um velório, em frente a um cemitério, em momentos difíceis ou em um lugar sagrado. É o sinal da identidade dos católicos.
O uso da cruz, com ou sem o corpo de Jesus, é uma declaração de fé e ao mesmo tempo uma forma de oração sem palavras. A Igreja não recomenda que a cruz seja usada apenas como adorno, mas sim como uma forma de representar o amor ao próximo e a Deus.

O uso da cruz religiosa enquanto amuleto de proteção e símbolo sagrado data do primeiro século da Era Cristã.
É uma declaração de fé, é igualmente uma espécie de oração silenciosa, um pedido de ajuda a Deus e a Jesus Cristo.
Mas para além da cruz mais conhecida entre nós, aquela que é geralmente ligada à religião, há muitas outras em todo o mundo, com formas e significados vários, e muito mais antigas.
Não sendo somente um adorno ou uma moda, qual é então o simbolismo mais profundo desse objecto que sempre foi venerado ao longo de milénios, e que continua a ser usado na Nova Era? O que fez perdurar a sua aura de proteção em que tantas pessoas acreditam?
Ao longo dos tempos muito se tem estudado a composição da cruz. Alguns dizem que a haste vertical, apontando para o céu, nos faz lembrar a importância de nos elevarmos espiritualmente, de contemplarmos o espaço celeste, de rezarmos e meditarmos, como meio de salvação.
Quanto à haste horizontal, representa o relacionamento com o nosso próximo, com todos os que nos rodeiam, apelando à amizade, compreensão e caridade.
O fato de estarem cruzadas um pouco acima do meio da haste vertical, segundo estes estudiosos, significa que primeiro deve nascer o compromisso com Deus, e dele depende o bom relacionamento com o mundo terreno.
Sendo inicialmente um instrumento de tortura, de vergonha e humilhação, a cruz acabou por se transformar num símbolo de amor incondicional.
Da autoria de São Bento, “ora et labora” (reza e trabalha), é uma curta frase que define tudo o que a cruz religiosa transmite: é importante orar, mas não se devem descurar as preocupações materiais.
A solidariedade, as necessidades dos outros, a amizade, são tão importantes quanto a vida espiritual.
Um objeto revelador de fé
Quem a usa, em quase cem por cento dos casos atribui-lhe grande importância, seja ela valiosa (fabricada em ouro ou prata) ou simplesmente um pedaço de metal sem qualquer valor material.
Normalmente quem usa uma cruz vive (ou tenta viver) em consonância com as teorias cristãs, fazendo jus a tudo aquilo que ela representa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Setembro: Tempo de mudança




Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
É nesse momento que o equilíbrio atua nas nossas ações, não levando em conta o tempo cronológico.
A importância está na maneira correta de viver: simplicidade e generosidade.