quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ser Feliz é Uma Decisão




 


 



 

Ser Feliz é Uma Decisão

 


Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem


penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de


repouso.


 


Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária,


pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em


seu lar.


 


Uma neta dedicada a acompanhou.


 


Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a


enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.


 


Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia


vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno


quarto, incluindo as flores na cortina da janela.


 


A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo: Eu adorei!


 


Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira.


 


Ela não a deixou continuar e acrescentou:


 


A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do


meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e


sim de como eu os arranjo em minha mente.


 


E eu já me decidi gostar dele...


 


E continuou: é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu


tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades


que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo,


ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.


 


Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das


memórias felizes que armazenei...


 


A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só


retira o que colocou antes.


 


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A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de


grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.


 


E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.


 


Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que


nos rodeiam.


 


Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas


que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem


seja deprimente.


 


Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de


lembranças que Deus ofereceu a cada um de seus filhos.


 


E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas à dentro da


alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos


cercam.


 


Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos,


arranjemos tudo isso em nossa mente. É uma forma de ver as coisas com


olhar positivo e otimista.


 


Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que


venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.


 


Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.


 


Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas


lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.


 


Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver


apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um


jardim em flor.


 


Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o


canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.


 


Perceba a brisa acariciando seu rosto, e curta a melodia dos grilos e


cigarras que cantam para alegrar suas horas.


 


Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode


sentir. E lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas


estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente.


CIDISSIMA