segunda-feira, 19 de julho de 2010

Livre, porém ..........

Não há condições!

A mão aberta e o polegar perdido.

O pássaro pousa e se intriga com a má vontade.

O vento do assoviador faz cócegas nas penas e às duras penas o pássaro alcança o voo.

A chuva cai e impede  seu malabarismo.

Ele se esconde debaixo do muro, mas ali o pedreiro acaba de cimentar.

Os outros tijolos estão empilhados e não há espaço.

As folhas acumuladas atrapalham sua visão.

Ele olha para os lados,  abaixa-se,  ajeita-se, canta e adormece.