quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Uma obra de arte



Nunca faça uma mãe chorar porque Deus conta suas lágrimas.
Ela é o anjo guardião que foi escolhido para tomar conta de seus filhos.
Deus precisava de alguém de muita confiança para executar seu projeto. E ninguém com mais talento para executá-lo.
Necessitava de alguém que se disponibilizasse para um plantão de vinte e quatro horas.
Com muita dedicação teria de abdicar seus melhores passeios, teria de diminuir seu tempo como mulher para se entregar de corpo e alma ‘a tarefa outorgada.
Teria que chorar e insônia quando um filho demorasse para retornar à casa.
Para a mãe não tem filho especial. Especial é aquele que num momento exato vai precisar muito dela.


“Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães." (Ditado judaico)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A forma de falar a verdade


"Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
"Que desgraça, senhor!", exclamou o sábio.
"Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!"
"Mas que insolente!", gritou o sultão.
"Como se atreve a dizer tal coisa?!"
Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.

Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.
O outro sábio chegou e disse:
"Senhor, uma grande felicidade vos está reservada!
O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!"
A fisionomia do sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.
Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:
"Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega!!!
No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro!"
Respondeu, então, o sábio:
"Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas..."

Esse é um dos desafios em nossos relacionamentos.
Desafio para as lideranças, para os educadores, para todos nós: a maneira de dizer as coisas, porque as palavras têm força, têm poder.
Elas podem gerar felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.
A verdade deve ser dita, mas a forma como é feita pode fazer toda a diferença.
Que aprendamos a pronunciar palavras que elevam, que tocam no coração, que transformam e que possibilitam uma convivência melhor nas famílias, nos grupos de amigos e nas equipes de trabalho!


                                                                                    


sábado, 22 de outubro de 2011

Hoje é domingo!!!

Recados para Orkut

 

Um bom domingo
Dá-se... quando conseguimos
Fazer brotar desse dia
A leveza e a alegria
Como no rosto de uma criança...
Sorrindo.

Bruno Bezerra

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Outros valores



Somos reféns da modernidade. Já nos adaptamos com a correria do dia a dia.
Poucos diálogos. Muito consumismo. Um abuso constante do ter.


Cidissima

terça-feira, 18 de outubro de 2011

18 de outubro - Dia do Médico

Recados para Orkut

Todas as profissões têm seu valor e merecem créditos por parte da população.
Mas quando se trabalha com o corpo humano, a responsabilidade é muito maior.
Se um motor de carro não responde às expectativas do mecânico, faz-se novas revisões, mas um médico quando clinica um paciente, nada pode dar errado. É uma vida preciosa. É um perigo que se avizinha.
Nossas homenagens aos homens da saúde.

Sempre, aconteça o que acontecer, o médico, por estar tão próximo ao paciente, por conhecer tanto o mais profundo de sua psique, por ser a imagem daquele que se acerca da dor e a mitiga, tem uma tarefa muito importante, de muita responsabilidade. (Che Guevara)




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aos idosos com carinho




O abandono dos idosos é a somatória do desprezo familiar com a displicência dos órgãos sociais.
É muito grande o número de velhinhos solitários sem uma atenção específica.
Eles tiveram uma vida próspera, anos de trabalho, mãos cansadas, suor doído para nunca faltar alimento em casa.
Para à família, declara-se como dissimulada.
Filhos esclerosados!
Para os órgãos sociais, o desprezo! A indignação de quem uma vida toda pagou seus impostos. Declarou seus ganhos – diga-se de passagem, ínfimos demais. Cumpriu seus deveres dignamente.
Quando os idosos chegam na melhor idade, não encontram suporte.
São execrados pela sorte, pela intolerância senil, pelo antagonismo de gerações.



Cidissima

sábado, 15 de outubro de 2011

15 de outubro - Dia do Professor



"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

12 de outubro - Dia de Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil



Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada.

A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.

A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.

Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.

O SANTUÁRIO

Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos imagem, diversos milagres.

A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em Sant’Ana do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a às águas do rio.

Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.

A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!

E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.

A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.
Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se aqui a devoção de Nossa Senhora.
Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na.
Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com grandes solenidades as suas festas.
Foi certamente em recompensa desta constante devoção que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países.



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

De batom vermelho no trabalho - Luiz Felipe Pondé


Muitas leitoras me perguntam se sou contra a emancipação feminina. Como alguém pode ser contra uma mulher fazer o que quiser da vida e se desenvolver livremente? Ser contra a emancipação feminina é como ser contra aviões ou computadores.
O que leva muitas leitoras a pensarem que sou contra a emancipação feminina é porque não poupo o feminismo de seus excessos teóricos e de sua desmedida negação ideológica dos sofrimentos que a emancipação causou.Não acredito na afirmação de que a sexualidade seja mero fenômeno social (teoria de gênero na sua versão hard), sou darwinista até a última gota de sangue: acho que nossas fêmeas (não apenas elas) carregam sobre suas almas o peso de milhares de anos de adaptação a condições específicas de cada sexo.
Por exemplo, para que serviria um macho chorão e covarde, em meio à savana africana, se escondendo atrás de “sua” fêmea grávida, no momento em que um predador fosse comê-los como janta? Para nada.
Provavelmente as mais inteligentes se recusaram a reproduzir com tais frouxos. E elas legaram às suas filhas essa percepção aguda contra o macho fracassado.
Resultado, as fêmeas da espécie não suportam homens pobres, fracassados e deprimidos, mesmo que mintam por aí dizendo o contrário, porque ficou bonitinho mentir para deixar todo mundo feliz.
O pensamento público hoje em dia flerta com o jardim da infância. A mentalidade de classe média (covarde e mesquinha) devora a inteligência viril.
Lembro quando estava na sétima série do então “ensino fundamental”, por volta de 1974. Estudava num colégio da elite branca de Salvador. Colégio jesuíta, que só tinha meninos. Naquele ano, os padres colocaram quatro meninas em cada classe. No ano seguinte, mais quatro. No seguinte, a sala estava cheia de meninas, todas lindas, pelo que me lembro. Com seus cabelos longos e cacheados.
Foi uma mudança cósmica. Novas hierarquias foram criadas. Os hábitos mudaram, passamos a brigar menos no recreio, não só o futebol contava, mas também com quem as meninas falavam. Quem comia o lanche com uma delas estava no paraíso.
Quem ganhava um sorriso de uma delas virava celebridade. Grande parte dos meninos morria de medo de falar com elas. Chegar perto era um ato heroico porque a indiferença era como a morte.
Os grupos de trabalho em classe disputavam cada uma delas. Grupos só de meninos eram a assinatura do fracasso.
É assim que vejo a emancipação feminina: um presente para nosso cotidiano, na escola, no trabalho, nos aeroportos, nos congressos, nas ruas. Com suas saias, calças justas, saltos altos, batons vermelhos, elas pintam nosso cotidiano com o desejo. E, com o desejo, o clássico inferno da insegurança de cada um de nós.
Imagino o horror que era trabalhar numa universidade onde todo o corpo docente fosse apenas de homens e as classes fossem cheias de rapazes. Que tédio.
Ou uma empresa onde apenas homens trabalhassem. Como seria uma reunião sem uma colega de pernas lindas resolvendo problemas sérios com um toque de charme inigualável? Claro, as mais chatinhas me acusarão de machista quando pareço “defender” a emancipação feminina porque gosto de ver o mundo do trabalho cheio de saias curtas e batons vermelhos. Podem achar, não ligo para o que elas pensam. Dirão que sou um egoísta. Será culpa da minha mãe?
O erro das mais chatinhas está em supor que a percepção da beleza feminina implica em exclusão da percepção da capacidade feminina. Não, a beleza feminina torna a parceria com as mulheres no trabalho um oásis em meio ao deserto da violência profissional cotidiana.
Outro erro é não perceber o escopo da beleza feminina no cotidiano do trabalho. A beleza feminina inclui uma série de fatores que vai do corpo à voz doce ao dizer “bom dia”, das ancas à forma sutil com que elas enxergam coisas para as quais os homens são cegos, surdos e mudos, da “intuição feminina” ao erótico de ter “um chefe” mulher.
A vida sem Eros é uma vida menor. Um mundo só de homens é em branco e preto. Prefiro o batom vermelho na boca à burca no corpo.

Luiz Felipe Pondé




sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A boa conduta



A ordem significa respeito ao próximo. Respeito às leis, aos horários de silêncio. Significa ter um comportamento digno e não ultrapassar a liberdade do outro.
A ordem começa dentro de casa. Pais orientando e filhos respeitando. Pais dando exemplos e filhos copiando.
A ordem começa por aí. Filhos colaborando em casa, guardando seus pertences, mantendo em perfeita harmonia e higiene seu próprio quarto.
Conhecendo este primeiros socorros de civilidade, com certeza, terão condições de viver numa sociedade maior.
E a simplicidade? É um grande fator para encerrar este ciclo: simplicidade/ordem.
A falta de simplicidade gera diferenças. Transmite desordens.
Ambientes simples e onde a humildade impera, a beleza física não é notada. O que reluz realmente é o brilho da alma.