quarta-feira, 11 de março de 2009

eusebio


 


Eusébio da Silva Ferreira


Nascido na então Lourenço Marques, hoje Maputo, capital da colónia portuguesa de Moçambique, ficou conhecido como Pantera Negra. Eusébio, como também é conhecido, é descendente de pai natural de Malange, província angolana situada no norte do país.


Desde cedo, Eusébio mostrou uma ligação muito forte ao chamado "desporto-rei", tendo mesmo entrado numa pequena equipa de bairro criada para as crianças se divertirem e passarem o tempo com uma ocupação útil. A equipa chamava-se "Os Brasileiros", em honra dos heróis das crianças, que actuavam na selecção "canarinha". A admiração pelos craques era tal que as crianças adoptaram como alcunhas, os nomes pelos quais eram conhecidos os internacionais da selecção sul-americana. No que toca a Eusébio, adoptou o nome de "Didi". Para muitos, Didi foi o grande craque da selecção brasileira "pré-Pelé", e jogava no meio-campo, essencialmente com uma função de criador de jogo.


Mais tarde, Eusébio procurou inscrever-se no clube "O Desportivo", mas não foi aceite. A vontade de jogar futebol falou mais alto do que o clubismo, por isso, dirigiu-se ao Sporting de Lourenço Marques. Tendo sido aceite nesta filial moçambicana do clube leonino de Lisboa, Eusébio jogou de leão ao peito até à sua ida para Portugal. O negócio da transferência do menino de 18 anos ficou mais tarde marcado pela polémica, devido à luta que houve entre os dois rivais de Lisboa para conseguir o passe do rapaz. No entanto, o Sport Lisboa e Benfica ofereceu mais por um contrato, e Eusébio rumou à Luz. Corria o ano de 1960. Logo na primeira época de camisola vermelha vestida, o "Pantera Negra" ajudou o Benfica a conquistar a sua segunda Taça dos Campeões Europeus consecutiva.


CIDISSIMA



Um comentário:

Magalhães Pinto disse...

Imagina! Quem tem Pelé, a apreciar o "meu" Eusébio!

Obrigado, Aparecida, por recordar um ídolo da minha juvenhtude. O "Pantera Negra" foi, na realidade, um atleta excepcional. Ainda hoje é figura sempre presente nas actividades do "meu" Benfica e constitui, juntamente com Amália e Fátima, um dos três ícones do passado recente da minha Pátria.